O calcário dolomítico é um essencial corretivo de acidez do solo. Além de cumprir essa função, ele oferece magnésio, que atua como um macronutriente.
Para cultivos que requerem magnésio, este calcário é uma escolha excelente, sobretudo para solos com carência de óxido de cálcio e óxido de magnésio.
Intrinsecamente, o calcário dolomítico puro tem em sua composição 54,3% de CaCO3 e 45,7% de MgCO3 (carbonato de magnésio).
Integrando práticas da agricultura moderna, o uso deste calcário amplifica a produtividade agrícola.
Ao comparar o calcário calcítico com o dolomítico, a proporção de cálcio e magnésio destaca-se.
O calcário calcítico se sobressai com um teor mais elevado de cálcio, variando entre 45 a 55%, e menor presença de magnésio.
Por outro lado, o calcário dolomítico tem maior teor de magnésio (acima de 12%) e um teor mais baixo de cálcio.
A eleição entre os dois depende da exigência nutricional da planta cultivada e da relação Ca/Mg no solo.
Ambas as variedades visam corrigir a acidez do solo e fornecer nutrientes vitais para as plantas.
Primeiramente, o calcário dolomítico age corrigindo a acidez do solo, otimizando a disponibilidade de nutrientes essenciais para as plantas.
Dada sua riqueza em magnésio em relação ao cálcio, ele é perfeito para incrementar a concentração desse nutriente na terra.
Este calcário favorece o desenvolvimento radicular, potencializando a absorção de água e nutrientes, culminando em plantios mais produtivos e colheitas mais robustas.
Recomenda-se a utilização deste calcário em cultivos que demandam elevadas quantidades de magnésio.
Adicionalmente, ele ajuda a eliminar elementos tóxicos do solo, como alumínio e manganês.
Para sua aplicação, é crucial determinar a quantia ideal para cada tipo de solo e cultura.
As técnicas de aplicação podem variar, podendo ser na superfície ou integrado ao solo.
Sempre é prudente consultar um especialista para garantir a eficiência da aplicação.
Conforme pesquisa, o calcário dolomítico possui um aspecto de pó branco. Ressaltando que os calcários em geral podem ter cores variadas, desde o branco ao rosa, dependendo de sua composição e impurezas.
Existem três tipos principais de calcário: o micrítico, com minúsculas partículas de calcita; o bioclástico, originado de resíduos marinhos; e o quimiogénico, formado a partir da precipitação química em águas ricas em carbonato de cálcio.
O efeito do calcário dolomítico no solo pode levar um tempo, mas geralmente é aconselhável aplicá-lo três meses antes do plantio. Isso proporciona um período adequado para sua interação com o solo e a efetiva correção da acidez.
A quantidade ideal de calcário varia conforme a análise química do solo e o volume de terra da cova. Importante frisar que sempre é recomendável fazer um diagnóstico da terra.
Aplicação excessiva pode resultar em supercalagem, reduzindo minerais como o zinco e prejudicando a absorção de potássio.
Pode ainda causar indisponibilidade de nutrientes essenciais. Portanto, é vital seguir as recomendações e evitar superdosagem.
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